quinta-feira, 10 de junho de 2010

Angola




HISTORIA

Foi uma colônia portuguesa até 1975, ano em que o país ganhou sua independência. Durante a ocupação filipina de Portugal, os holandeses procuraram desapossar os portugueses desta região, ocupando Luanda e outros pontos estratégicos do litoral (Banguela, Santo António do Zaire, as barras do Bengo e do Cuanza). Em 1648, o luso-brasileiro Salvador Correia de Sá reuniu no Rio de Janeiro uma grande expedição, com uma frota de quinze navios e cerca de dois mil homens, que expulsou os holandeses para contentamento tanto dos portugueses como dos colonos do Brasil. No século XX Angola não conheceu a paz desde 1961 até 2002, primeiro em virtude da luta contra o domínio colonial português, depois como conseqüência da guerra civil que eclodiu em 1975 entre os principais partidos de Angola, os anteriores movimentos de libertação. O poder político manteve-se na posse do Movimento Popular de Libertação de Angola desde 1975, embora o partido da oposição União Nacional para a Independência Total de Angola(UNITA) tenha dominado parte do território até ao fim da última guerra civil.

Economia

economia de Angola caracterizava-se, até à década de 1970, por ser predominantemente agrícola, sendo o café sua principal cultura. Seguiam-se-lhecana-de-açúcar, sisal, milho, óleo de coco e amendoim. Entre as culturas comerciais, destacavam-se o algodão, o tabaco e a borracha. A produção debatata, arroz, cacau e banana era relativamente importante. Os maiores rebanhos eram de gado bovino, caprino e suíno.
Angola é rica em minerais, especialmente diamantes, petróleo e minério de ferro; possui também jazidas de cobre, manganésio, fosfatos, sal, mica,chumbo, estanho, ouro, prata e platina. As minas de diamante estão localizadas perto de Dundo, no distrito de Lunda. Importantes jazidas de petróleoforam descobertas em 1966, ao largo de Cabinda, e mais tarde ao largo da costa até Luanda, tornando Angola num dos importantes países produtores de petróleo, com um desenvolvimento econômico possibilitado e dominado por esta atividade. Em 1975 foram localizados depósitos de urânio perto da fronteira com a Namíbia.
As principais indústrias do território são as de beneficiamento de oleaginosas, cereais, carnes, algodão e tabaco. Merece destaque, também, a produção deaçúcar, cerveja, cimento e madeira, além do refino de petróleo. Entre as indústrias destacam-se as de pneus, fertilizantes, celulose, vidro e aço. O parque fabril é alimentado por cinco usinas hidroeléctricas, que dispõem de um potencial energético superior ao consumo.
O sistema ferroviário de Angola compõe-se de cinco linhas que ligam o litoral ao interior. A mais importante delas é a estrada de ferro de Benguela, que faz a conexão com as linhas de Catanga, na fronteira com o Zaire. A rede rodoviária, em sua maioria constituída de estradas de segunda classe, liga as principais cidades. Os portos mais movimentados são os de Luanda, Lobito, Benguela,Namibe e Cabinda. O aeroporto de Luanda é o centro de linhas aéreas que põem o país em contacto com outras cidades africanas, européias e americanas.

Infra-estrutura
Saúde:
A Saúde de Angola é classificada entre as piores do mundo. Angola está localizada na zona endêmica de febre amarela. A incidência de cólera é elevada. Apenas uma pequena fração da população recebe atenção médica ainda rudimentar. A partir de 2004, a relação dos médicos por população foi estimada em 7.7 por 100 mil pessoas. Em 2005, a expectativa de vida foi estimada em apenas 38.43 anos, uma das mais baixas do mundo. A mortalidade infantil em 2005 foi estimada em 187.49 por 1000 nascidos vivos, as mais altas do mundo. A incidência de tuberculose em 1999 foi 271 por 100000 pessoas. Taxas de imunização de crianças de uns anos de idade em 1999 foram estimadas em 22% de tétano, difteria e tosse convulsa e 46% para sarampo. Desnutrição afetado cerca de 53% das crianças abaixo de cinco anos de idade a partir de 1999. Desde 1975 e 1992, houve 300 mil mortes relacionadas com a guerra civil. A taxa global de morte foi estimada em 24 por 1000 em 2002. A prevalência de HIV/AIDS foi 3.90 por 100 adultos em 2003. A partir de 2004, havia aproximadamente 240000 pessoas que vivem com HIV/AIDS no país. Houve uma morte 21000 estimada de AIDS em 2003. Em 2000, 38% da população teve acesso à água potável e 44% tinham saneamento adequado.

Esporte

O governo angolano investirá US$ 500 milhões de kwanzas (cerca de US$ 6,67 milhões) nos programas de popularização de atividades esportivas, com a intenção de promover esportes de alta performance, noticiou segunda-feira a agência de notícias de Angola ANGOOP, citando o primeiro-ministro do país africano, Paulo Kassoma.
De acordo com o premiê, popularizar atividades esportivas pelo país é uma das prioridades do Plano Nacional e do Programa Executivo de Esportes para este ano. "O governo elaborou um plano estratégico para o desenvolvimento dos esportes, com ênfase em fornecer às 18 províncias do país instalações esportivas, como ginásios de uso múltiplo e campos para esportes recreativos, lazer e outras atividades de diversão".
Segundo Paulo Kassoma, centros de esporte de uso múltiplo, campos de futebol e quadras de basquete serão construídos nas escolas e o programa do governo ajudará a treinar 3,8 mil administradores, monitores, técnicos e treinadores especializados em vários esportes para todas as províncias.
Angola tem fortes seleções de basquete masculino e handebol feminino. A seleção masculina de basquete de Angola é considerada o melhor time na África e já ganhou oito dos nove títulos do Campeonato Africano de Basquete, criado em 1980. Por seu lado, a seleção feminina de handebol possui nove títulos do campeonato continental da modalidade.

Cultura
O continente africano é considerado como o berço da humanidade. O território do actual estado angolano, é habitado desde o Paleolítico Superior, como indica a presença dos numerosos vestígios desses povos recolectores dos quais se deve salientar a existência de numerosas pinturas rupestres que se espalham ao longo do território. Os seus descendentes, os povos Sam ou Khm, também conhecidos pela palavra bantu mukankala (escravo) foram empurrados pelos invasores posteriores, os bantu, para as areias do deserto do Namibe. Estes povos invasores, caçadores, provinham do norte, provavelmente da região onde hoje estão a Nigéria e Camarões. Em vagas sucessivas, os povos bantu começaram a alcançar alguma estabilização e a dominar novas técnicas como a metalurgia, a cerâmica e a agricultura, criando-se a partir de então as primeiras comunidades agrícolas. Esse processo de fixação vai até aos nossos dias, como é o caso do povo tchokwé ou quioco, que em pleno século XX se espalhou pelas terras do povo Ganguela.
A fase de estruturação dos grupos étnicos e a consequente formação de reinos, que teriam começado a ficar autónomos, decorreu sobretudo até ao século XIII. Por volta de 1400, surgiu o Reino do Congo. Mais tarde destacou-se deste, no sul, o Reino do Ndongo. O mais poderoso foi o Reino do Congo, assim chamado por causa do povo Congo que vivia, então como agora, nas duas margens do curso final do Rio Congo. O Mani Congo, ou rei congo, tinha autoridade sobre a maior parte do norte da moderna Angola, governando através de chefes menores responsáveis pelas províncias.
O Reino do Ndongo era habitado pela etnia Kimbundu, e o seu rei tinha o título de Ngola. Daí a origem do nome do país. Outros reinos menores também se formaram nesse período.tipo o reino da Kimbingonga em 1236.
Os reinos surgem da efetivação de um poder centralizado num chefe de linhagem (Mani, palavra de origem bantu) que ganhou o respeito da comunidade com seu prestígio e poder econômico. Os reinos começam a conquistar autonomia provavelmente a partir do século XII.
Dom João II, desde que subira ao trono, mostrara ardente e decido empenho em levar a cabo dois grandiosos projetos, cuja realização, glorificando o seu reinado, alongaria extraordinariamente os domínios portugueses além-mar: A continuação das descobertas inauguradas sob os auspícios do Infante Dom Henrique e o prosseguimento das conquistas empreendidas por Dom Afonso V.
Em 1482, um ano depois de assumir o governo, Dom João II mandou Diogo Cão, seu escudeiro, prosseguir a descoberta para o Sul da África. Neste propósito, Diogo Cão partiu de Lisboa com duas caravelas, no final de 1482, acompanhado do notável cosmógrafo Martim Beheim [?], autor do afamado globo de Nuremberg. Diogo Cão descobriu a foz do Zaire.
A presença dos portugueses tornou-se uma constante desde o final do século XV (1482). Diogo Cão, comandante das caravelas foi bem acolhido pelo governador local do reino do Congo que estabeleceu relações comerciais regulares com os colonizadores. Mas o reino de Ngola manteve-se hostil. Entre 1605 e 1641 ocorreram grandes campanhas militares dos colonizadores com o objetivo de conquistar as terras do interior e implantar o domínio político do território.
A dominação não foi tarefa fácil. Os chefes Ngola resistiram e, graças sobretudo á liderança da rainha Njinga Mbandi (1581? -1663), que tinha grande habilidade política, o poder foi mantido com o reino dos Ngola por mais algumas décadas.
Também os reinos de Matamba e Kassange mantiveram a sua independência até o século XIX.
Em 1617, Manuel Cerveira Pereira deslocou-se ao litoral sul, subjulgou os sobas (reis) dos povos Mudombe e Hanha e fundou o reino de Benguela, onde, tal como em Luanda, passou a funcionar uma pequena administração colonial. O tráfico de escravos passou a ser o grande negócio, interessando aos portugueses e africanos, mas provocou um esvaziamento da mão-de-obra do campo. A agricultura decaiu, causando grande instabilidade social e política. A estratégia adotada pela metrópole para a economia angolana baseava-se na exportação de matérias-primas produzidas na colônia, incluindo borracha e marfim, além dos impostos cobrados à população nativa. As disputas territoriais pelas terras africanas envolviam países econômica e militarmente mais fortes como a França, Inglaterra e Alemanha, o que constituía motivo de grande preocupação para Portugal que começou então a ver a urgência de um domínio mais eficaz do terreno conquistado. Por isso, reformou a sua política colonial no sentido de uma ocupação efetiva dos territórios. A partilha do continente viria a acontecer algum tempo mais tarde, na conferência de Berlim. Os territórios sob domínio português, Angola e Benguela, foram fundidos, recebendo estatuto de Província.
A partir da década de 1950 apareceram os primeiros movimentos nacionalistas que reivindicavam a independência de Angola. Houve conflitos armados nos quais se destacaram o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) fundado em 1956, a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) fundada em 1961 e a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), fundada em 1966. Depois de longos confrontos, o país alcançou a independência em 11 de novembro de 1975.

Turismo
"Ah, se não fosse a guerra!" Esse pode ser o primeiro lamento do turista ao conhecer Angola, um país de riquezas naturais e ambientais deslumbrantes, mas martirizado por uma guerra que já dura mais de 25 anos, o que inibe em muito a exploração de seu potencial turístico.

Seus atrativos, somados, resultam na oferta de um grande pacote de sensações e experiências que podem enriquecer de forma marcante a memória turística daqueles que decidirem conhecer esse "país irmão", colonizado por nossos patrícios portugueses.

MINHA OPINIÃO

Bom após ter concluído o trabalho, acredito que o pais de Angola como boa parte da África é pobre. Isso ocorre por que o mundo olha com outros olhos para o continente Africano e também Angola.O pais tem um altos índices de mortalidade infantil, pode-se citar que o que mais ocasiona essas mortes é o vírus HIV. O pais tem altos índices de analfabetismo, os políticos não tem muito interesse em alfabetizar o povo angolano. Não esquecendo que é um país pouco estruturado economicamente. O que se pode fazer? Acredito eu que o governo criando programas de educação, conscientizando as pessoas sobre o vírus HIV, melhorando a condição de vida dos angolanos, criando uma infra-estrutura boa, melhorando o saneamento básico de boa qualidade, mais centros de atendimento médico,escolas e áreas de lazer,tudo isso poderá transformar Angola em um país melhor!
E VOCÊ NO QUE ACREDITA?

Africa do Sul



Historia
Os primeiros navegadores europeus, portugueses principalmente, chegaram à África do Sul no século XV. Diogo Cão alcançou a costa sul-africana em 1485 e em 1488 foi a vez de Bartolomeu Dias.
No século XVII inicia-se a ocupação permanente da região do Cabo da Boa Esperança pelos holandeses. Em 1909, a união das colónias britânicas de Cabo, Natal, Transval e Orange River origina a nação da África do Sul.
De 1948 a 1993/1994, a estrutura política e social é baseada no apartheid, o sistema legalizado de discriminação racial que manteve o domínio da minoria branca nos campos político, económico e social.
Em 1983, é adotada uma nova constituição que garante uma política de direitos limitados às minorias asiáticas, mas continua a excluir os negros do exercício dos direitos políticos e civis. A maioria negra, portanto, não tinha direito de voto nem representação parlamentar. O partido branco dominante, durante a era do apartheid, é o Partido Nacional, enquanto a principal organização política negra era o Congresso Nacional Africano (ANC), que durante quase 50 anos foi considerado ilegal.
Mais tarde, em 1990, sob a liderança do presidente F. W. de Klerk, o governo sul-africano começa a desmantelar o sistema do apartheid, libertando Nelson Mandela, líder do ANC, e aceitando legalizar esta organização, bem como outras antiapartheid.
Os passos seguintes no sentido da união nacional são dados em 1991. A abertura das negociações entre os representantes de todas as comunidades, com o objetivo de elaborar uma Constituição democrática, marca o fim de uma época perturbada na África do Sul que iniciou-se em 1948 e teve seu fim em 1990, 42 anos, época está chamada de Apartheid, que numa tradução para o português seria "segregação racial"
No dia 10 de abril de 1993, um dos principais líderes do movimento negro da África do Sul, Chris Hani, tombou vítima de dois tiros, diante da própria residência. O que seus assassinos não previram é que essa morte acabaria por acelerar o fim do apartheid.
Em 1993, o governo e a oposição negra acordam nos mecanismos que garantam a transição para um sistema político não discriminatório. É criado um comité executivo intermediário, com maioria negra, para supervisionar as primeiras eleições multipartidárias e multirraciais, e é criado, também, um organismo que fica encarregado de elaborar uma Constituição que garanta o fim do Apartheid.
Em Abril de 1994 fazem-se eleições multirraciais para o novo Parlamento. O ANC ganha as eleições e Nelson Mandela, formando um Governo de unidade nacional, torna-se o primeiro presidente sul-africano negro. Em 2004, ano em que Thabo Mbeki completou cinco anos como sucessor de Nelson Mandela, o presidente da república da África do Sul prometeu acabar com toda a violência de carácter político que ainda possa existir no país. Mbeki demitiu-se do cargo em 20 de Setembro de 2008 após pressões do seu próprio partido sob acusação de interferência no poder judicial. Dois dias depois o ANC apontou Kgalema Motlanthe para chefe-de-estado.
Em Abril de 2010 foi assassinado o líder de extrema-direita Eugène Ney Terre'Blanche, que defendia a supremacia branca no país. O acontecimento marca o aumento da violência e da tensão racial no país. Terreblanche foi encontrado morto na sua casa, no nordeste do país, com ferimentos na cabeça. O assassinato foi atribuído a dois dos seus empregados.

Economia

O governo de 1994 herdou uma economia minada por longos anos de conflito interno e por sanções externas. O governo absteve-se de recorrer ao populismo econômico. A inflação foi derrubada, as finanças públicas estavam estabilizados e alguns capitais estrangeiros foram atraídos. No entanto, o crescimento foi ainda baixo. No início de 2000, o então Presidente Thabo Mbeki prometeu promover o crescimento econômico e o investimento estrangeiro através do relaxamento de leis trabalhistas restritivas, acelerando o ritmo de privatização e o corte de gastos governamentais desnecessários. Suas políticas enfrentam forte oposição dos sindicatos. De 2004 em diante o crescimento econômico aumentou significativamente, assim como a formação de emprego e aumento de capital.
África do Sul é o maior produtor e consumidor de energia no continente africano. A África do Sul é um destino turístico popular, e uma quantidade substancial de receita vem do turismo.[63] Entre as principais atrações são a cultura variada e pitoresca, a reservas de caça e os vinhos locais.
A Rand Sul-Africano (ZAR), é a moeda emergente mais ativamente negociada no mundo. Ele se juntou a um clube de elite das moedas de quinze anos, o Continuous linked settlement (CLS), onde transações de câmbio são liquidadas imediatamente, diminuindo os riscos de transações através de fusos horários. O rand era a moeda com melhor desempenho contra o dólar dos Estados Unidos (USD) entre 2002 e 2005, segundo a Bloomberg Moeda Scorecard.
A volatilidade do rand tem afetado a atividade econômica, a queda acentuada em 2001 e o atingimento de um mínimo histórico de 13,85 ZAR ao dólar, provocou temores de inflação e fez com que o Banco Central a aumentar as taxas de juros. O rand desde então tem se recuperado, negociado a 7,77 ZAR ao dólar em de fevereiro de 2010. No entanto, como os exportadores estão sob pressão considerável a partir de uma forte moeda nacional, muitos pedem a intervenção do governo para ajudar a suavizar o rand.
Refugiados de países pobres vizinhos incluem muitos imigrantes provenientes da República Democrática do Congo, Moçambique, Zimbabwe, Malawi e outros, que representam uma grande parcela do setor informal. Com elevados níveis de desemprego entre os pobres sul-africanos, a xenofobia é prevalente e muitas pessoas nascidas na África do Sul se sentem ressentidos com os imigrantes que são vistos como pessoas que privam a população nativa de postos de trabalho, um sentimento que tem tido credibilidade pelo fato de que muitos empregadores Sul Africano têm empregado os migrantes de outros países para salários mais baixos do que os cidadãos sul-africanos, especialmente na construção civil, turismo, agricultura e indústrias de serviços domésticos. Os imigrantes ilegais são também fortemente envolvidos no comércio informal. No entanto, muitos imigrantes na África do Sul continuam a viver em condições precárias e a política de imigração do sul-africana tornou-se cada vez mais restritivas desde 1994.
Os principais parceiros comerciais internacionais da África do Sul, além de outros países africanos, incluem a Alemanha, os Estados Unidos, a China, o Japão, o Reino Unido e a Espanha. As principais exportações do país incluem o milho, diamantes, frutas, ouro, açúcar, metais, minerais, e lã. Máquinas e equipamentos de transporte constituem mais de um terço do valor das importações do país. Outras importações incluem produtos químicos, produtos manufaturados e petróleo.

Cultura
Não existe uma única cultura sul-africana, devido à diversidade étnica do país, e cada grupo racial tem a sua própria identidade cultural. Isto pode ser apreciado nas diferenças na alimentação, na música e na dança entre os vários grupos. Há, no entanto, alguns traços unificadores.

Culinária

A culinária sul-africana é fortemente baseada em carne e gerou a reunião social tipicamente sul-africana chamada braai. A África do Sul também se tornou um grande produtor de vinho, possuindo algumas das melhores vinhas do mundo nos vales em torno de Stellenbosch, Franschoek e Paarl.

Musicas
Existe uma grande diversidade na música da África do Sul. Muitos músicos negros que cantavam em africâner ou inglês durante o apartheid passaram a cantar em línguas africanas tradicionais, e desenvolveram um estilo único chamado kwaito. Digna de nota é Brenda Fassie, que alcançou fama graças à sua canção "Weekend Special", cantada em inglês. Músicos tradicionais famosos são os Ladysmith Black Mambazo, e o Quarteto de Cordas do Soweto executa música clássica com sabor africano. Os cantores sul-africanos brancos e mestiços tendem a evitar temas musicais tradicionais africanos, preferindo estilos mais europeus. Existe um bom mercado para música africâner, que cobre todos os géneros da música ocidental.

Esportes
África do Sul é um país que tem grandes atividades esportivas, sendo as mesmas de tradição por serem praticadas a longos anos.

O futebol é o esporte mais popular do país, mas o críquete e o rugby também são muito difundidos e praticados na região.

O golfe também é um destaque na África do Sul e em suas regiões podemos encontrar vários campos, sendo que diversos deles possuem mais de cem anos de existência. Já os campos mais novos são bem luxuosos e oferecem aos praticantes qualidade classe A com ingressos não muito caros.

O povo sul-africano é muito esportista e, tanto os homens como as mulheres, praticam esportes de várias categorias, sendo que internacionalmente são mais reconhecidos nas práticas do atletismo, futebol, rugby, críquete, golfe e natação.

Outras modalidades muito praticadas nas regiões sul-africanas são as maratonas, que tem atraído participantes de todo o mundo. Dentre elas podemos destacar a Dois Oceanos, a de longa distância Comrades e a “The Argus Pick and Pau Cycle Tour” – corrida de bicicleta.

Além dessas modalidades, a África do Sul tem se destacado ainda com a caça, as trilhas de jipes com tração 4x4 – já conhecidos mundialmente, e o bungee jumping mais alto do mundo, com 216 metros de altura.

O basquete chegou ao país há doze anos, e passou a ser praticado nas escolas a fim de torná-lo mais popular.

O surf é praticado no sudeste da costa, localidade que possui as “Ondas Perfeitas”, podendo-se reunir surfistas e admiradores de todo o mundo. As belezas do local também atraem turistas, para os conhecidos mergulhos, onde podem apreciar os lindos recifes de corais, o paraíso de suas águas.

Após trinta e dois anos impedido de participar dos jogos olímpicos em razão do racismo, o país pôde retornar às olimpíadas em 1992.

Em Barcelona aconteceram dois marcos históricos. Duas atletas quebraram o gelo do preconceito, mostrando ao mundo que a igualdade existe. Derartu Tulu, atleta negra, da Etiópia, disputou a maratona dos dez mil metros, vencendo Elana Meyer, sul-africana, numa belíssima vitória que só aconteceu ao final da prova. Foi a primeira mulher negra a receber um prêmio olímpico, após a vitória as duas se abraçaram, fazendo juntas a volta olímpica, quebrando o preconceito racial diante dos olhos do mundo.

Turismo
Passados os 10 anos, a África do Sul se tornou um dos destinos de viagem que teve o mais rápido crescimento no mundo, que contribui com 7 a 8% do PIB nacional e emprega cerca de 3% de trabalhadores sul-africanos.

O país oferece a qualquer turista uma vasta variedade de opções. É uma terra de inigualável esplendor e diversidade, desde trilhas de escaladas, balonismo e bungee jumping a rafting, surf e golfe, até locais considerados herança do mundo, tour pelos campos de batalhas ou observação de baleias ou um tour nas vinícolas.

A África do Sul não é simplesmente um destino de viagem qualquer, é uma experiência que permanecerá com o visitante por toda vida. Frequentemente descrita como um mundo em em país, a África do Sul oferece ao visitante uma variedade de paisagens de tirar o fôlego, de deserto e florestas exuberantes a elevações montanhosas e vastas planícies desertas. Culturalmente tão diverso como as paisagens, muitos vistantes são atraídos para experimentar o milagre da pacífica derrubada do Apartheid. Outros são atraídos pelas infinitas praias douradas, safári fotográfico, mergulho ou turismo ecológico e a observação de pássaros.

Africa








Historia
A história da África é conhecida no Ocidente por escritos que datam da Antiguidade Clássica. No entanto, vários povos deixaram testemunhos ainda mais antigos das suas civilizações. Para além disso, os mais antigos fósseis de hominídeos, com cerca de cinco milhões de anos, foram encontrados na África, permitindo considerá-la o “berço da humanidade”.
O Egito foi provavelmente o primeiro estado a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estados se foram sucedendo neste continente, ao longo dos séculos. Podem referir-se os estados de Kush e Meroé, ainda no nordeste de África, o primeiro estado do Zimbabwe e o reino do Congo que, aparentemente floresceram entre os séculos X e XV.
A estrutura moderna da África, em termos de divisão entre estados e línguas de trabalho, no entanto, resultou da partilha da África pelas potências coloniais europeias na Conferência de Berlim. Com excepção da Etiópia, que só foi dominada pela Itália durante um curto período, e da Libéria, que foi um estado criado pelos Estados Unidos da América durante o processo de abolição da escravatura, no século XIX, todos os restantes países de África apenas conheceram a sua independência na segunda metade do século XX.

Economia
A África é o continente mais pobre do mundo, onde estão quase dois terços dos portadores do vírus HIV do planeta, a continuidade dos conflitos armados, o avanço de epidemias e o agravamento da miséria põem em causa o seu desenvolvimento. Algumas nações alcançaram relativa estabilidade política, como é o caso da África do Sul, que possui sozinha um quinto do PIB de toda a África.
Distinguindo-se pelas elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e pela baixa expectativa de vida e abrigando uma população jovem, a África caracteriza-se pelo subdesenvolvimento. Aparecendo ao mesmo tempo como causa e consequência desse panorama, os setores econômicos em que os países africanos apresentam algum destaque constituem herança do seu passado colonial: o extrativismo e a agricultura - setores em que são baixos os investimentos e o custo da mão-de-obra - cuja produção é destinada a abastecer o mercado externo.
A incipiente industrialização do continente, por sua vez, está restrita a alguns pontos do território. Iniciou-se tardiamente, após o processo de descolonização, motivo pelo qual as indústrias africanas levam grande desvantagem em relação ao setor industrial altamente desenvolvido de países do Primeiro Mundo, ou mesmo de países subdesenvolvidos, mas industrializados, como o Brasil.

Cultura
A cultura da África reflete a sua antiga história e é tão diversificada como foi o seu ambiente natural ao longo dos milénios. A África é o território terrestre habitado há mais tempo, e supõe-se que foi neste continente que a espécie humana surgiu; os mais antigos fósseis de hominídeos encontrados na África (Tanzânia e Quênia) têm cerca de cinco milhões de anos. O Egito foi provavelmente o primeiro estado a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estados se foram sucedendo neste continente, ao longo dos séculos (por exemplo, Axum, o Grande Zimbabwe). Para além disso, a África foi, desde a antiguidade, procurada por povos doutros continentes, que buscavam as suas riquezas.
O continente africano cobre uma área de cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, um quinto da área terrestre da Terra, e possui mais de 50 países. Suas características geográficas são diversas e variam de tropical úmido ou floresta tropical, com chuvas de 250 a 380 centímetros a desertos. O monte Kilimanjaro (5895 metros de altitude) permanece coberto de neve durante todo o ano enquanto o Saara é o maior e mais quente deserto da Terra. A África possui uma vegetação diversa, variando de savana, arbustos de deserto e uma variedade de vegetação crescente nas montanhas bem como nas florestas tropicais e tropófilas.
Como a natureza, os atuais 800 milhões de habitantes da África evoluíram um ambiente cultural cheio de contrastes e que possui várias dimensões. As pessoas através do continente possuem diferenças marcantes sob qualquer comparação: falam um vasto número de diferentes línguas, praticam diferentes religiões, vivem em uma variedade de tipos de habitações e se envolvem em um amplo leque de atividades econômicas.

Esporte
Os jogos olímpicos organizados no México em 1968 contaram com a participação de 07 representantes do Cameroun, país que conquistou sua primeira medalha de prata com Joseph Bessala no boxe.Foi em 25 de maio de 1963 que o CNO do Cameroun foi fundado e reconhecido pelo CIO no mês de outubro do mesmo ano. Foi um grande desafio no campo da preparação dos atletas do Cameroun e da solidariedade olímpica. No ano seguinte, quando participou pela primeira vez dos jogos de Tokyo, o desportista David Njitock representou sozinho o altletismo do Cameroun.No transcurso da 23ª olimpiada-Los Angeles 1984, o Cameroun ganhou uma medalha de bronze com o lutador Martin Ndongo Ebanga. Foi também o momento em que a equipe de futebol do Cameroun participou pela primeira vez numa fase final dos jogos olímpicos.

Os jogos de Los Angeles deram também grande destaque à Cécile Ngambi do Cameroun que se qualificou para a final feminina dos cem metros conquistada pela americana Evelyn Ashford.

Turismo
Cidade do Cabo - A África do Sul frequentou durante muito tempo o noticiário global como o país do apartheid, o sistema de segregação legalizada que privilegiava a minoria branca e proibia negros de votar, entre outras restrições. A volta do país à democracia tem como símbolo Nelson Mandela. Mantido preso durante 27 anos, ele deixou a prisão em 1990 e, quatro anos depois, se converteu no primeiro presidente eleito por voto direto no país.

A luta de Mandela, se não solucionou todos os problemas sul-africanos, trouxe ao menos um novo tempo. Comandada atualmente por Thabo Mbeki, a África do Sul está hoje entre os países mais avançados e de maior fluxo turístico do continente.

O país redescobriu seus atrativos. Tem desertos, florestas, praias, montanhas com neve, parques nacionais, enfim, uma diversidade que vale a viagem. E há, ainda, a cosmopolita e bela Cidade do Cabo. A Mother City (cidade-mãe) dos sul-africanos, chamada de esquina do mundo por navegadores, tem 2,6 milhões de habitantes e é a mais antiga da África do Sul.

É um lugar charmoso, cuja geografia une mar e montanha, praias e gente descontraída. As seis experiências imperdíveis na Cidade do Cabo são o Waterfront, o bondinho da Table Mountain, o Cabo da Boa Esperança, a Robben Island, o jardim botânico de Kirstenbosch e a área vinícola de Constantia.

Fundada por holandeses quase 200 anos depois de Bartolomeu Dias ter achado a passagem para a Índia, a Cidade do Cabo abriga, ainda, a sede do Parlamento da África do Sul.

O clima mediterrâneo, com pouca chuva, marca o verão sul-africano, de outubro a março. O sol brilha todos os dias - o bom tempo explica porque a Cidade do Cabo é procurada para a gravação de externas de cinema e TV. Setembro e abril são meses de temperaturas amenas e agradáveis. As flores desabrocham de julho a outubro, e as baleias aparecem de junho a novembro.